cem sozinhas começaram sua vida acompanhadas de um irmão ou irmã que morreu durante a gravidez e desapareceu sem deixar rastro? E sabia que a frequência com que isto acontece é assombrosamente alta? É um fato conhecido e comprovado pela ciência já há várias décadas que, segundo as estimativas mais conservadoras, 10% dos bebês que nascem sozinhos começaram suas vidas em um gravidez gemelar e perderam seu irmão durante a gestação. Até datas muito recentes, este fenômeno era pura estatística. Somente há poucos anos a psicologia está se interessando pelos rastros que esta experiência deixa no gêmeo sobrevivente. Que consequências pode ter para uma pessoa o fato de passar as primeiras semanas ou meses junto a um gêmeo no útero e depois sofrer a perda e nascer sozinha? De que maneira pode elaborá-lo e integrá-lo quando, além disso, frequentemente este fato é ignorado e está relegado às capas inconscientes de nosso ser? As respostas a estas e outras muitas perguntas constituem o núcleo deste livro. Inclui também 50 testemunhos que nos permitem escutar pessoalmente as múltiplas manifestações de ser um gêmeo solitário.