2Para muitos leitores o tema Governo Eclesi stico n o sugere algo muito atraente. A julgar pela falta de literatura contempor nea sobre este t pico, alguns poderiam concluir que a discuss o sobre a organiza o da Igreja n o importante. Contudo, verdade seja dita, muitos dos problemas que hoje enfrentamos nas igrejas s o resultado do abandono do governo eclesi stico baseado nas Escrituras.A Igreja n o meramente um clube social. A Igreja o reino de Cristo, sujeita a Seus regulamentos. Na B blia, O Senhor estabeleceu um governo eclesi stico pelo qual o Seu povo deve se pautar (Cl 1.13). Do mesmo modo que Cristo instituiu o governo civil para assegurar a ordem social, assim tamb m estabeleceu um governo eclesi stico para preservar a ordem na Igreja (1Co 14.33). O homem n o pode se desobrigar do governo eclesi stico, tanto quanto n o pode desconsiderar as autoridades civis.N s n o afirmamos que a ordem divina para governo na Igreja se estende a cada detalhe. Obviamente, o Senhor n o deu ordens sobre o n mero de vezes que os oficiais da Igreja devem se reunir a cada m s; nem tampouco prescreveu Ele os detalhes das vestimentas que deveriam ser usadas no desempenho de cada of cio. Tais eventualidades s o adaptadas s necessidades e exig ncias de tempo e lugar, "segundo as regras da Palavra, que sempre devem ser observadas". Contudo, as Escrituras fornecem um plano geral de governo que a Igreja deve seguir se quiser permanecer fiel ao Seu Senhor. Portanto, importante examinar os princ pios b blicos para a organiza o da Igreja.Este ebook ir explorar v rias caracter sticas de governo de Igreja que os homens s o obrigados a receber como instru es b blicas. Tais princ pios s o: (1) Os oficiais da Igreja segundo a B blia; (2) Os conc lios da Igreja; (3) Os padr es confessionais, (4) A membresia b blica. Estes princ pios combinados formam a natureza distinta do sistema de governo presbiteriano.